sábado, 22 de janeiro de 2011

Página 56, quinta frase

Transcrevo uma reflexão de Lewis, lida por causa de um joguinho no Facebook:

"Não é questão de opinião
O que estou tentando fazer aqui é evitar que se diga a maior tolice que muita gente diz por aí a respeito de Cristo: "estou pronto para aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não posso aceitar a sua reivindicação de ter sido Deus". Isso é algo que não devemos dizer. Um homem que fosse simplesmente um homem e dissesse o que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. De duas uma: ou ele seria um lunático - do mesmo nível do homem que diz ser um ovo cozido - ou então seria o próprio Diabo. Você terá que fazer a sua escolha. Ou ele seria, como é, o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior. Você poderia prendê-lo num manicômio, cuspir na cara dele ou matá-lo como a um demônio; ou então, poderia cair aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Porém, não me venha com essas bobagens moralizantes sobre ele ter sido um grande mestre humano. Ele não nos deixou escolha. E nem pretendia deixar."
(LEWIS, Mere Christianity (Cristianismo Puro e Simples) - citado em Um Ano com C. S. Lewis, p. 56. Ed. Ultimato)

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