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As palavras fazem curvas na narrativa de Graciliano Ramos, que descreve o sertão de um velho homem de braços finos, estendidos no labor sob o sol de secura... da mulher de pernas secas, que assiste os filhos de futuro incerto... e dos filhos de natureza confusa, que olham o horizonte avermelhado... lembrando de uma cadela que guardava o afeto de todos...
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O futuro se dispersa... como os ramos de uma árvore seca apontando ao vasto céu de eternidade... E, de novo, se encontra... como o tronco desta árvore, padecido na secura desta terra... Há vida nova, muito além desta, seca... A graça dos ramos se encerra em "um mundo cheio de preás"... nas palavras de Graciliano Ramos. De vermelho a azulado, vasto céu de eternidade...
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