terça-feira, 8 de março de 2011

O sexo dos sexos

No dia da mulher, resolvi não falar de mulher, mas falar de mulher e homem. Porque um não existe sem o outro (e vice-versa!).

Eu era um adolescente besta... e quando me davam formulários de identificação pra preencher com a pergunta: "Sexo", e eu respondia: "é bom!"...Trocadilho bobo que eu fazia entre gênero e sexualidade (embora, para alguns, nem sempre sexo e gênero seja a mesma coisa...). Não que eu já tivesse experiência pra dizer aquilo, mas nossas concepções se formam em torno da lógica pré-existente.  E, aliás, o trocadilho é lógico... mas muito interessante!

Falar de sexo não é só falar de estímulos físicos, químicos, hormonais... ou combustões humanas!, e muito prazerosas... Mas, antes disso, é também falar de homem e de mulher! Seres tão contraditórios que se combinam perfeitamente!

Escrevi sobre o carnaval semana passada, referindo-me a alguns problemas nas formas como muitas pessoas lidam com a sexualidade nessa época (a proposta foi... cair em contradição!). E afirmei criticamente que "o carnaval junta uma coletividade de satisfações egoistas...". De que se trata a crítica?
É perfeita a criação desses seres tão "antagônicos", homem e mulher, mas que se completam tão bem! E isso nos revela muito bem um propósito de nos completarmos, enquanto seres humanos, equilibrando as nossas diferenças com as dos outros (não apenas sexualmente, claro). É assim que acontece entre homem e mulher, de forma que as diferenças se... encaixam!

Mas falar de... diferenças..., se realmente queremos tratá-las, é falar de confrontos profundos... só trabalhados com muito compromisso de abnegação (não é o que acontece no carnaval... né?). E esse processo não é nada atraente, nada prazeroso e não dura um feriado! Assim, a não ser que eu realmente me comprometa a passar por duras negações para me relacionar verdadeiramente com a otura pessoa, eu posso estar apenas buscando uma relação egoísta para uma satisfação pessoal e, contraditoriamente, usando outra pessoa pra isso. É o que vivemos no dia-a-dia: relações sem relacionamentos... Há boas oportunidades de relacionamentos por aí... mas preferimos relações, apenas.

Mas uma palavra descreve melhor o que chamo de relacionamento ou compromisso aqui. E essa palavra é amor. Assim, para falar de sexo, ou de sexos, é preciso falar de amor. Não como um sentimento ilusório, uma pulsão química ou sei lá o que. Mas como uma atitude. Não é romantismo. É bem sério e difícil. Mas, acredite, é possível e, no final das contas, logicamente, "é bom!".

Aproveito, então, para manifestar o quanto é bom viver este amor com a mais bela, e mais... diferente, de todas as mulheres: Graziele (agora isso..., sim, é romantismo puro mesmo!).

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