terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

(Postagem sem título)

Vulnerabilidade
Desigualdade
Comunidade
Paternidade
Sinceridade
Publicidade
Felicidade
Castidade
Caridade
Vaidade
Cidade
Idade
da pedra
que rolou
no véu da noiva
e caiu
no vale do rio
cheio de água
que despencou do céu
e soltou as pedras das montanhas
que ficaram lá
sedimentadas
no fundo do coração.
As palavras são como pedras no meu coração...
Isso acaba com o cristão
Desilusão emagrece
tristeza tira o apetite
Nem toda palavra é
ação ou reação
razão ou emoção
As reticências são gotas de lágrimas que molharam um caderninho de folhas secas
que caíram
da árvore frondosa
que não tinha raiz
e caiu
por causa das chuvas
que caíram
por causa do sol
que revela o verão
visto no futuro,
passado da primavera
quando forma o meu irmão
num canto escuro no quarto...
Um diploma de Doutor Honoris
causa
vergonha pro sinhô
do carro de boi
e de vaca
ou do carrinho de bode
da criança que chama bebê.
Diploma pra quê?
Pra que arte
na parte de baixo
do que tá em cima
feito pirâmide do Egito
com teto de vidro...
Do outro lado da vida,
outro irmão e a infância.
O mundo é mais maduro do que parece.
Desencana, Wilde!
Muita coisa boa nessa vida
de excessos...
de coisa boa
de coisa a toa
na sociedade
que não se cuidou...
E a terra deslizou
e me sufocou...
a xícara quebrou...
Quebrou a xícara!
E se eu colar de novo,
vai ficar a marca
do passado
no presente
de aniversário
que era pra lembrar
no futuro
do presente
passado
trincado
machucado
Que remédio que cura?
Impureza sexual: tem cura?
Os sãos não precisam de...
violoncelo.
Mansa contradição
de um coração em contrição...

2 comentários:

  1. Tem sempre uma primeira vez...
    Eu não tenho título?

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  2. muita coisa...
    Tem título, que não é título.
    causa vergonha pro sinhô...

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